domingo, 26 de setembro de 2010

Classificação Hoteleira - Agora no BRASIL

         É oficial. Embora tenha havido várias discursões e polêmicas de pessoas e empresas envolvidas no mercado turístico a respeito da classificação hoteleira no Brasil, o Ministério do Turismo anunciou que em Outubro estará divulgando a classificação oficial que identificará os meios de hospedagens segundo suas características peculiares. Os hotéis serão classificados por estrelas que vão de uma a cinco, considerando os mais básicos aos mais luxuosos, além de dividir os meios de hospedagens em: Hotel, Hotel-Pousada, Hotel- Fazenda, Hotel-Histórico, Cama e Café, Flat e por fim, Resort. As opniões estão dividadas entre os empresários do ramo, pois alguns não são a favor da classificação, é o caso do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotés em Pernambuco, Otávio Meira Lins. Segundo ele, não há como estabelecer um padrão para a hotelaria de um país tão grande e cheio de diferenças como o Brasil, além de questionar o sistema de fiscalização desse novo modelo. " Estamos a décadas sem essa dita classificação e nenhum desastre mercadológico ocorreu até agora. Além do que como poderemos padronizar a rede hoteleira um país tão grande e cheios de diferenças como o Brasil ? Sem falar que esta classificação gera uma falsa expectativas no consumidor que poderia ser inibida se fossem utilizados métodos modernos de informação e não uma matriz engessada " Otávio Meira Lins.
       Segundo o Ministério do Turismo, o novo modelo de classificação foi elaborado com participação de empresários, acadêmicos e sociedade consumidora da cadeia turística, além de muitos estudos de especialistas da área. Uma das maiores empresas de hotelaria em Pernambuco, o Grupo Pontes hotéis, enxerga essa decisão com louvor.  "Foi uma iniciativa positiva, agora teremos nossa visibilidade mais acentuada no mercado. Muitas vezes hotéis de praia, se classificam como resorts sem ser. Essa nova medida do Mtur facilitará até mesmo o turista que poderá saber o que cada hotel oferece." Sérgio Paraíso, Gerente de Vendas do Summerville. Vamos torcer para que essa medida possa mudar para melhor o turismo em nosso país, além de beneficiar todos que fazem parte desse mercado, desde os consumidores até os maiores empresários. è importante para aqueles que estão chegando no mercado agora, estarem totalmente inteirados a respeito dessa atualizão em nosso país.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Safári no Brasil Central!


Um dos lugares mais impressionantes e pouco desbravados do nosso país é o Jalapão, região central do estado do Tocantins. O local possui a segunda menor densidade demográfica nacional, ficando atras da Floresta Amazônica. Pois bem, eu tive o imenso prazer de conhecer o Jalapão em 2003, ainda como estudante secundarista, numa daquelas excurssões de férias. Foram quase dez dias rodando por estradas péssimas (apenas veículos de grande porte ou tração 4 x 4 conseguem percorrer o local), dormindo em barracas, comendo alimentos de mais de uma semana, longe de casa, e com tudo isso foi a viagem mais marcante na minha curta vida. O Jalapão que é um parque estadual desde 2001, possui atrativos que vão desde cachoeiras com quedas bem relevantes, passando por uma nascente de água gigante, conhecida como "Fervedouro", onde é possível tomar banho sem afundar, em águas calmas e mornas e até um conjunto de dunas com um oásis ao sopé do morro, visual fantástico. Toda a região é cortada pelos Rios do Sono e o Tocantins, inclusive em alguns trechs é preciso atravessar de balsa. Existem algumas pequenas cidades na região do parque como Mateiros, São Félix do Tocantins, Ponte Alta e alguns pequenos povoados. A infra estrutura, ao menos na época em que visitei, era bastante defictária, existe um órgão estadual chamado Naturatins, que deveria administrar toda a área do parque e bem como auxiliar no desenvolvimento sustentável das localidades, o que não ocorria, e hoje a situação não parece estar melhor. Li lgumas coisas recentes a respeito e pude ver que o turismo massivo se apropriou do Jalapão, exemplo disso é o já citado Fervedouro, onde em 2003 me recordo que só podiam banhar-se seis pessoas por vez e hoje em dia o local perdeu seu "poder" de manter as pessoas imersas por conta da sobrecarga ocorrida com o passar dos anos. Em relação a hotelaria o parque estadual oferece algumas opções, variando de acordo com o local em que se está. Existes pousadas familiares próximo ás cidades circunvizinhas e tabmém há um Hotel Pousada (assim denominado pelos proprietários) instalado próximo a cachoeira da velha, uma das atrações locais, que oferece serviços diferenciados a preços acima da média, coisa pra turista sofisticado mesmo. Enfim este é mais um caso de falta de planejamento, visão e gestão de nosso potencial turístico, lamento não postar nenhuma foto comprovando de minha passagem pelo local, mas lembrem-se que era 2003 e os aparelhos celulares não eram tão sofisticados bem como as câmeras, apenas tenho um belo álbum de fotografias que posso levar a universidade e compartilhar com vocês esse pequeno safári realizado aqui mesmo no nosso país.
Saudações...
Gustavo Tiné

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Finalmente, o Hard Rock ( Rio)

Continuando essa pequena saga....

    Segui para o andar de cima onde a moça me falara onde estava instalado o H.R.C. Peguei o elevador e já saí de frente à recepção do Pub, dei uma leve parada na porta como se não acreditasse que finalmente estava lá e entrei. Minha primeira impressão foi incrível um ambiente que eu ainda não presenciara outrora, tinha um carro suspenso em cima do Bar de entrada e o teto pintado como se fosse o céu, um monte de TV LCD espalhada nas paredes como som tocando sem parar e o principal talvez, as peças raras de algumas figuras da música hard mundial. Entre a memorabilia da casa pude conferir ao vivo e a cores cartazes originais de shows do passado de bandas como: The Cranberries; The Police; U2, Discos de Platina/Ouro/Diamante originais de Michael Jackson; Rolling Stones; e um monte de gente, Instrumentos dos Guns and Roses; Oasis; Coldplay; Elton John; Aerosmith; Carlos Santana e etc. Uns objetos dos caras do KISS, Iron Maiden e um pessoal do heavy rock. Entre as principais peças da casa estão: Desenhos inéditos feitos por John Lennon, além de fotos dos quatro músicos do Beatles, sendo a foto do Lennon autografada pelo próprio exclusivamente para o Hard Rock, A famosa placa dada a Michael Jackson em comemoração ao "Thriller" álbum mais vendido da história, o bustiê dourado usado por Madonna durante a música "Like a Virgin", na turnê "Blond Ambition".
     Após apresentar um pouco do que compõe o lugar vou contar como foi minha visita lá dentro. A começar do pessoal que trabalha lá, todos funcionários que me atenderam foram super simpáticos e me deixaram muito a vontade, desde a moça que me recepcionou lá dentro até os garçons bartenders e etc. Como disse antes, após uma boa recepção e ficar maravilhado com o ambiente um bartender olhou pra mim como se quisesse me dar alguma direção e perguntou: " E awe Cara! Vai beber alguma coisa?" Parece até que ele tinha adivinhado minha longa andada para chegar lá, aí pensei comigo "Caramba! Se eu estou no H.R.C não vou pedir uma Coca!", mas como não bebo fico meio limitado. Mas pedi uma boa sugestão de drink, leve, pois não bebia e que fosse refrescante porque tava tinha caminhado bastante. Na hora o cara respondeu: "Eletric Ice Tea! Seria o melhor para você", e posteriormente descreveu em detalhes a composição da bebida, topei no ato, realmente .
           Sentei no Bar embaixo do carro para esperar a bebida, de repente o bartender começa a fazer um malabarismo com a coqueteleira, garrafa, gelo, copo, um verdadeiro show! Dentro de alguns segundos com os compentes girando no ar ao som do rock o tal " Eletric Ice Tea" estava pronto, bonito inclusive, tinha uma cor azul transparente, que com as luzes que dançavam ao som da música, a bebida parecia acender, talvez daí surgira o "Eletric". Enquanto visitava o Hard Rock por completo, o tempo parecia passar devagar, eu prestava atenção a cada detalhe, a cada ambiente. O lugar era composto por vários ambientes diferentes, palco; pista de dança; uma enorme varanda com uma grande guitarra no teto que dava acesso a um terraço ao ar livre. Até o banheiro é uma atração, há uma placa dourada na porta escrito " No drugs or nuclear weapons | Allowed only inside the restrooms", os que entendem um bom inglês que me corrijam caso eu esteja errado, mas significa mais ou menos: "Proibido drogas ou armas nucleares, permitido apenas dentro do banheiro ", sem falar nas maçanetas douradas em forma de guitarra instaladas na porta.
         Depois de ter passado um tempo dentro do Pub, a vontade de ficar mais um pouco era perceptível, o Eltric Ice Tea já tinha acabado, possuia mais ou menos 500ml. Decidi ficar mais um pouco e tomar mais outro drink, como já estava conversando com os garçons, pedi uma outra sugestão, nunca vi uma propaganda tão bem feita de uma bebida, quanto aquele cara fez do "Hurricane". " Vitor, esse drink é o mais vendido em todos os hard rocks do mundo, inlusive o de Londres, além de ser o carro-chefe de todas as nossas lojas. É um drink bifásico, com duas cores heterogêneas e blá, blá, blá..." Como já estava ali, topei. Pra me deixar mais "liso" o rapaz começou a me fazer a propaganda do copo que eu devia tomar o Hurricane, e no fim levar como presente para casa, o copo era grande, comportando 700ml e uma forma interessante. Engoli a propaganda do copo. Ah.. algumas pessoas acham indelicado falar, mas nessa ocasião vou até comentar um detalhe: Eltric Ice Tea: +-R$18,90; Hurricane: +- 24,90; Copo do Hurricane: +- 20,00. Antes que vocês pensem eu não sou rico e nem estava nesse dia, mas eu tinha dado um certo "duro" pra desfrutar de algumas coisas, e o hard rock foi uma delas. Quando tomei o primeiro gole do Hurricane senti que era muito forte, e não tão saboroso quanto o outro drink. Demorei quase uma hora para tomar tudo, sentado no bar, conversando com os garçons e blá, blá, blá! Quando me levantei, senti que o chão estava um pouco fora do lugar, pelo menos era a leve sensação, me dirigi ao caixa para ir embora. Ao chegar lá e ver a conta, na hora mandei o copo do Hurricane ficar, e levei o de cortesia que era de plástico( hehehheh)!
E essa foi minha saga pelo Hard Rock Café - Rio de Janeiro!

ps. ao encontrar algum erro no texto, alertar por comentário!

Acesse: www.hardrockcafebrasil.com.br  ( Inclui visita Virtual 360º )

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Onde hospedar?



Recife, 12 de Agosto de 2010, Aeroporto Internacional dos Guararapes. Eram aproximadamente 17:00h quando, na sala de embarque, veio a notícia que o vôo tp154 com destino a Lisboa não decolaria naquela noite. Tumulto, reclamações e frustração por parte dos 204 passageiros que embarcariam no referido vôo. A TAP, companhia aérea responsável pelo vôo, logo se prontificou a acomodar devidamente os passageiros prejudicados pelo não funcionamento de uma peça da aeronave, peça esta não especificada pela empresa. 64 passageiros retornaram à residência, os 140 restantes somados à tripulação foram acomodados em hotéis pela cia. Porém esta não foi uma tarefa fácil de ser solucionada em virtude da grande dificuldade de se encontrar apartamentos disponíveis no Recife. Devido a isso só foi possível realizar a hospedagem em resorts de praias à 1h / 1h e meia do Recife, causando um maior transtorno tanto para os passageiros quanto para a cia. Segundo dados da própria TAP a tripulação foi alojada no Hotel Vila Galé no Cabo de Santo Agostinho; 60 passageiros no Hotel Beach Class Resort e os 80 restantes no Hotel Marulhos, ambos em Ipojuca.
Um caso como este apenas ratifica a baixa quantidade de UH's que nossa cidade possui, não conseguindo comportar um número razoável de hóspedes em um período de pouco fluxo turístico. Mais uma prova do grande salto que o Recife precisa dar para ser uma cidade com capacidade hoteleira suficiente para receber um grande fluxo de turistas que nos visitarão em um futuro próximo devido a eventos como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, além de outros eventos de teste em virtude destes. Cabe também a nós, profissionais da área, trabalhar para mudar este cenário.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Em busca do Hard Rock - RIo"

No fim de 2009 viajei para o Rio de Janeiro para marcar presença na formatura de um grande amigo, a saber, quase irmão, o Bruno. Sua formatura foi numa famosa casa de festa na Barra da Tijuca. Alugamos uma van para a festa, meu lugar na van era o da janela, fiquei admirado com as coisas que via através dela, nunca havia estado no Rio antes, e de repente eu estou na Av. das Américas( a avenida principal da Barra. Ver link: , observando aquele bairro luxuoso carioca, condomínios aparentemente caros, lojas de luxo, restaurantes chiques, quando de repente vejo aquela lendária logomarca representada por uma guitarra e o famoso nome aceso “ Hard Rock Café – Rio”. Meio que sem acreditar perguntei:“- Bruno, aquilo é uma Hard Rock cara?! “ – É sim, o Hard Rock Rio”, ele respondeu. Pensei comigo: “ tenho que vim aqui antes de voltar pra casa”. Imaginem só! Era um Hard Rock de verdade, e até então o único do Brasil, finalmente teria a chance de conhecer a mais famosa marca de Pubs do mundo. Para quem não conhece, os hards Rock Café, são Pubs( mistura de Casa de shows e bares temáticos de origem inglesa) e museus do tradicional Rock, que além de abrigar shows, baladas e etc, são verdadeiros museus do Rock e Pop expondo peças( instrumentos, roupas e acessórios) dos principais artistas musicais da história do mundo.

Faixada do Città América
Cerca de uma semana depois, ainda no Rio, decidi conhecer um pouco da Barra da Tijuca. Lá existe um famoso shopping de alimentação chamado “New York City”, que reúne um aglomerado de cafés, fast foods e restaurantes. O “New York city Center” é uma espécie de anexo do Barra Shopping, um shopping comum, mas famoso por ser freqüentado pelas estrelas globais e artistas nacionais. Na minha cabeça o Barra Shopping era pertinho do Cittá América( a galeria de luxo que abriga o Hard Rock), pois lembrei de ter visto o Barra Shopping pouquíssimo tempo antes de ver o Hard Rock Café. Então pensei comigo mesmo: “ Pego uma van até o New York City, depois conheço o Barra Shopping e vou andando até o Cittá América”. Foi o que fiz.
New York City Center - Rio de Janeiro-RJ-Brasil

Após ter conhecido o NYC e o Barra Shopping, perguntei ao segurança deste último: “- Amigo! O Hard Rock fica perto daqui?” – “Rapaz... uns dez minutos.” Repondeu. –“Dá pra ir andando tranqüilo?” retruquei. –“Dá sim. Só seguir em frente”.

Comecei minha caminhada, pela Av. das Américas, enquanto andava passavam do meu lado carros que deviam custar uma fortuna, enquanto observava as montanha dos dois lados do bairro, algo muito bonito, principalmente porque no fim da avenida, está cravada a famosa Pedra da Gávea, parecia até que o asfalto terminaria dentro do monte. Depois de ter andado dez minutos eu ainda conseguia ver atrás de mim o Barra Shopping, por ser uma avenida reta, as coisas demoravam para sumir no horizonte, e nenhum sinal do meu destino principal. Andei, andei e andei mais, já faziam vinte minutos e comecei a ficar irritado, pois quanto mais andava parecia até que eu não saia do lugar. Depois de meia hora andando em linha reta, uma parte de mim mandava eu pegar o primeiro táxi que passasse, e a outra parte falava pra mim mesmo: "Agora que eu já andei meia hora vou até o fim!". Logo um cara passou por mim e perguntei: "Amigo, o Hard Rock tá longe daqui?" Subtamento ele perguntou: "Andando?" - " É sim, andando", respondi. Finalmente ele meu a resposta principal: " Cara.. numa boa, falta muito ainda. Mas você chega lá, já fui pra lá andando uma vez". 
"A avenida parecia terminar dentro da Pedra"
      Só me faltava essa, depois de andar meia hora, o cara me disse que faltava muito. Por quê o segurança do Shopping disse que era a 10 minutos? Só se fosse de helicóptero. Pois bem, já estava exausto e sem paciência, andei mais quinze minutos até vislumbrar o meu tão procurado destino. Quando vi aquele símbolo brilhando, já estava escuro e eu comecei a andar quando o sol ainda estava se pondo, meus olhos brilhavam por não ter mais que andar sem saber se iria demorar mais. No entanto, finalmente, cheguei aos 45 minutos de caminhada sem parada e em linha reta. Quando pus meu primeiro passo dentro do centro perguntei a recepcionista onde ficava o Hard Rock, ela respondeu: -"Fechado!"( brincadeirinha!!!), -" No terceiro andar." Disse ela. Subi, e ao chegar naquele lugar esqueci todo esforço que tinha feito para chegar lá, parecia meio surreal pra mim... ( segue no próximo post!)